Os arquivamentos da delação de Sérgio Cabral (MDB) são considerados fortes indicativos de qual deve ser o futuro da operação deflagrada contra advogados nesta quarta (9), no Rio.
Algumas das histórias que embasaram a ação, contadas pelo delator Orlando Diniz, estavam na colaboração do ex-governador.
O ministro Edson Fachin até mandou abrir inquéritos com base nos relatos de Cabral, mas pouco depois Dias Toffoli os encerrou, sem nenhuma investigação.
Para investigadores, o caso de Cabral mostra a forma com que as cortes superiores lidam com suspeitas envolvendo integrantes do Judiciário: nem se apura, arquiva-se. O que deve ocorrer com as ações penais e os inquéritos abertos agora, avaliam.
A leitura de advogados é diferente. Eles dizem que a ação desta quarta é absurda justamente pelo fato de já ter sido analisada e arquivada pelo Supremo. A diferença é gritante, afirmam: personagens que se livraram no STF (Supremo Tribunal Federal) agora viraram réus na Justiça Federal no Rio.
TIROTEIO
É legítimo os servidores reivindicarem, mas greve em plena pandemia é totalmente inadequado
De Fábio Faria (PSD-RN), ministro das Comunicações, sobre paralisação de funcionários dos Correios desde 17 de agosto
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